sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Anne Frank


Annelies "Anne" Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main12 de Junho de 1929 — Bergen-Belsen,Março de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do holocausto, que morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela se tornou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, no qual escrevia as experiências do período em que sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes doséculo XX.
Embora tenha nascido na cidade alemã de Frankfurt am Main, Anne passou a maior parte da vida em Amsterdã, nos Países Baixos. Sua família se mudou para lá em 1933, ano da ascensão dos nazistas ao poder. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o território neerlandês foi ocupado e a política de perseguição do Reich foi estendida à população judaica residente no país. A família de Anne passou a se esconder em julho de 1942, abrigando-se em cômodos secretos de um edifício comercial.
Durante o período no chamado "anexo secreto", Anne escrevia no diário suas intimidades e também o cotidiano das pessoas ao seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945.
Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amsterdã depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne em seu aniversário de 13 anos, narra sua vida de 12 de junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929 em Frankfurt am Main, na Alemanha, que, naquele momento, vivia um período político democrático conhecido como República de Weimar. Anne Frank, como ficou conhecida, era a segunda filha do casal Otto Frank (1889 - 1980) e Edith Frank-Holländer (1900 - 1945). Margot Frank (1926 - 1945) era a sua irmã, três anos mais velha. Os Frank eram uma família de judeus liberais, que não seguiam todos os costumes e tradições do judaísmo e viviam em uma comunidade de cidadãos judeus e não judeus de várias religiões. Edith Frank era a mais devota da família, enquanto Otto Frank estava interessado em atividades acadêmicas e tinha uma extensa biblioteca. Os pais incentivaram as crianças a ler desde cedo.Em 13 de março de 1933, foram realizadas eleições para o conselho municipal de Frankfurt e o partido nazista de Adolf Hitler sai vitorioso. Manifestações antissemitas ocorreram quase que imediatamente e a família Frank começou a temer o que aconteceria a eles se permanecessem na Alemanha. Mais tarde, naquele mesmo ano, Edith e as crianças foram para Aquisgrano, onde ficaram com a mãe de Edith, Rosa Holländer. Otto Frank permaneceu em Frankfurt, mas depois de receber uma oferta para iniciar uma empresa emAmsterdã, mudou-se para lá a fim de organizar o negócio da vida e arranjar muito dinheiro e acomodações para a família.[5] Os Frank estavam entre os cerca de 300 000 judeus que fugiram da Alemanha entre 1933 e 1939.Otto Frank começou a trabalhar na Opekta, uma empresa que vendia um extrato de fruta chamado pectina e encontrou um apartamento na praça Merwede, em Amsterdã. Em fevereiro de 1934, Edith e as crianças chegaram em Amsterdã e as duas meninas foram matriculadas na escola: Margot em escola pública e Anne em uma escola montessoriana. Margot demonstrava habilidade em aritmética enquanto que Anne mostrava aptidão para a leitura e escrita. Sua amiga Hanneli Goslar depois lembrou que, desde a infância, Anne escrevia frequentemente, embora ela não permitisse aos outros que lessem e se recusasse a discutir o conteúdo da sua escrita. As irmãs Frank tinham personalidades altamente distintas: Margot era bem-educada, reservada e estudiosa, enquanto Anne era franca, enérgica e extrovertida.
Em 1938, Otto Frank fundou uma segunda empresa, a Pectacon, que foi uma atacadista de ervas, sais de decapagem e de mistura de especiarias, os quais eram utilizados na produção de salsichas. Hermann van Pels foi empregado da Pectacon como um especialista em temperos. Ele era um açougueiro judeu, que havia fugido de Osnabrück, na Alemanha, com sua família. Em 1939, a mãe de Edith passou a viver com os Franks e permaneceu com eles até sua morte em janeiro de 1942.
Em maio de 1940, a Alemanha invadiu os Países Baixos e o governo de ocupação começou a perseguir os judeus através da aplicação de leis restritivas e discriminatórias, como o registro obrigatório e posterior segregação. As irmãs Frank iam bem em seus estudos e tinham muitos amigos, mas, com a introdução de um decreto que determinava que crianças judias poderiam se matricular apenas em escolas judaicas, elas tiveram que se matricular no liceu Judaico. Em abril de 1941, Otto Frank tomou algumas medidas importantes para evitar que sua empresa, a Pectacon, fosse confiscada pelo governo por ser uma empresa de propriedade judaica. Ele transferiu suas ações da Pectacon para Johannes Kleiman e renunciou ao cargo de diretor. A empresa foi liquidada e todos os activos transferidos para Gies and Company, comandada por Jan Gies. Em dezembro de 1941, ocorreu um processo semelhante para salvar a Opekta. Os negócios continuaram, apesar desta pequena mudança, e permitiram a sobrevivência de Otto Frank, que passou a ganhar uma renda mínima, mas suficiente para sustentar sua família.
Gabriel Lopes Silva

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Anne Frank


Anelise Maria Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt em Main, 12 de Junho de 1929  Bergen-Belsen, Março de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do holocausto, que morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela se tornou mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu diário, no qual escrevia as experiências do período em que sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX.
Embora tenha nascido na cidade alemã de Frankfurt em Main, Anne passou a maior parte da vida em Amsterdã, nos Países Baixos. Sua família se mudou para lá em 1933, ano da ascensão dos nazistas ao poder. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o território neerlandês foi ocupado e a política de perseguição do Reich foi estendida à população judaica residente no país. A família de Anne passou a se esconder em julho de 1942, abrigando-se em cômodos secretos de um edifício comercial.
Durante o período no chamado "anexo secreto", Anne escrevia no diário suas intimidades e também o cotidiano das pessoas ao seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas para o campo de Bergen-Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945.
Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amsterdã depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne em seu aniversário de 13 anos, narra sua vida de 12 de junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo.
O esconderijo
No mês de julho de 1942, a família Frank recebeu a notícia de que seria obrigada a se mudar para um campo de trabalhos forçados. Para fugir desse destino, a família transferiu-se para um esconderijo no prédio onde funcionava o escritório do pai.
Para deixar a impressão de que haviam fugido apressadamente, Anne e seus familiares deixaram o apartamento todo desarrumado. Além disso, o pai deixou um bilhete, tratava-se de uma pista falsa com o intuito de levar os nazistas a acreditarem que a família estava tentando viajar para a Suíça.
O prédio comercial onde Anne e sua família se esconderam tinha dois andares, com escritórios, um moinho e depósitos de grãos. O esconderijo consistia em alguns cômodos num anexo que ficava nos fundos do prédio. Para disfarçar o esconderijo, uma estante de livros foi colocada na frente da porta que dava para o anexo.
Na montagem do esconderijo, Otto Frank contou com a ajuda dos quatro funcionários em quem mais confiava: Victor Kugler, Johanneson Kleiman, Miep Gies e Bep Voskuijl. Eles mais o pai de Johanneson e o marido de Miep eram os únicos que sabiam da existência do esconderijo.

Vida clandestina
Essas pessoas mantinham os Frank informados com notícias da guerra e da perseguição dos nazistas aos judeus. Também os ajudavam trazendo comida que compravam no "mercado negro", tarefa que foi se tornando cada vez mais difícil e arriscada com o tempo. Os cidadãos não judeus que ajudavam judeus a se esconderem corriam o risco de ser executados imediatamente pelos nazistas caso fossem descobertos.
No final de julho daquele ano, outros judeus buscaram abrigo no mesmo esconderijo: a família van Pels, que era composta por Hermann, o sócio de Otto Frank, um amigo judeu da família de Anne também passou a morar no esconderijo: o dentista Fritz Pfeiffer. Como era de se esperar, com tantas pessoas vivendo juntas e em condições precárias, problemas de convivência começaram a surgir. Para piorar, estava cada vez mais difícil conseguir comida.
Anne passava a maior parte do tempo escrevendo seu diário ou estudando. Todo dia, logo após o almoço, ela fazia atividades de matemática, línguashistória e outras matérias.
Na manhã de 4 de agosto de 1944, a polícia nazista invadiu o esconderijo, cuja localização foi descoberta por um informante que jamais foi identificado. Todos os refugiados foram colocados em caminhões e levados para interrogatório. Victor Kugler e Johanneson Kleiman também foram presos, ao contrário de Miep Gies e Bep Voskuijl, que foram liberados.
Esses últimos voltaram ao esconderijo onde encontraram os papéis de Anne espalhados no chão e diverso álbum com fotografias da família. Eles reuniram esse material e o guardaram na esperança de devolver a Anne depois que a guerra terminasse o que nunca aconteceu.
O sobrevivente


Otto Frank foi o único membro da família que sobreviveu e voltou para a Holanda. Ao ser libertado, soube que a esposa havia morrido e que as filhas haviam sido transferidas para Bergen-Belsen. Ele ainda tinha esperança de reencontrar as filhas vivas.
Em julho de 1945, a Cruz Vermelha confirmou as mortes de Anne e Margot. Foi então que Miep Gies entregou para Otto Frank o diário que Anne havia escrito. Otto mostrou o diário à historiadora Annie Romein-Verschoor, que tentou sem sucesso publicá-lo. Ela o mostrou ao marido, o jornalista Jan Romein, que escreveu um texto sobre o diário de Anne.
O diário foi finalmente publicado pela primeira vez em 1947.
A obra teve tal sucesso, que os editores lançaram uma segunda tiragem em 1950. O "Diário de Anne Frank" foi traduzido para diversas línguas, com mais de 30 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. O livro que começou como um simples diário de adolescente transformou-se num comovente testemunho do terror nazista.
João Vitor Afonso Pereira.

História Do Nazismo


Adolf Hitler chegou ao poder enquanto líder de um partido político, o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. Os termos Nazi ou Nazista são acrônimos do nome do partido. A Alemanha deste período é também conhecida como "Alemanha Nazista" e os partidários do nazismo eram (e são) chamados nazistas.  O nazismo foi proibido na Alemanha moderna, muito embora pequenos grupos de simpatizantes, chamados neonazistas, continuem a existir na Alemanha e noutros países. Alguns revisionistas históricos disseminam propaganda que nega ou minimiza o Holocausto.
Programa do NSDAP
O Programa do Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores (NSDAP) pode ser resumido em 25 pontos-chaves:
1.    “Nós pedimos a constituição de” uma Grande Alemanha, que reúna todos os alemães, baseados no direito dos povos a disporem de si mesmos.
2.    Pedimos igualdade de direitos para o Povo Alemão em relação às outras nações e a revogação do Tratado de Versalhes e do Tratado de Saint Germain.
3.    Pedimos terras e colônias para nutrir o nosso povo e reabsorver a nossa população.
4.    Só os cidadãos gozam de direitos cívicos. Para ser cidadão, é necessário ser de sangue alemão. A confissão religiosa pouco importa. Nenhum judeu, porém, pode ser cidadão.
5.    Os não cidadãos só podem viver na Alemanha como hóspede, e terão de submeter-se à legislação sobre os estrangeiros.
6.    O direito de fixar a orientação e as leis do Estado é reservado unicamente aos cidadãos. Por isso pedimos que todas as funções públicas, seja qual for a sua natureza, não possam ser exercidas senão por cidadãos. Nós combatemos a prática parlamentar, origem da corrupção, de atribuição de lugares por relações de Partido sem importar o caráter ou a capacidade.
7.    Pedimos que o Estado se comprometa a proporcionar meios de vida a todos os cidadãos. Se o país não puder alimentar toda a população, os não cidadãos devem ser expulsos do Reich.
8.    É necessário impedir novas imigrações de não alemães. Pedimos que todos os nãos alemães estabelecidos no Reich depois de 2 de Agosto de 1914, sejam imediatamente obrigados a deixar o Reich.
9.    Todos os cidadãos têm os mesmos direitos e os mesmos deveres.
10. O primeiro dever do cidadão é trabalhar, física ou intelectualmente. A atividade do indivíduo não deve prejudicar os interesses do coletivo, mas integrar-se dentro desta e para bem de todos. É por isso que pedimos:
11. A supressão do rendimento dos ociosos e dos que levam uma vida fácil, a supressão da escravidão do juro.
12. Considerando os enormes sacrifícios de vidas e de dinheiro que qualquer guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal com a guerra deve ser estigmatizado como um crime contra o povo. Pedimos por isso o confisco de todos os lucros de guerra, sem exceção.
13. Pedimos a nacionalização de todas as empresas que atualmente pertencem a trusts.
14. Pedimos uma participação nos lucros das grandes empresas.
15. Pedimos um aumento substancial das pensões de reforma.
16. Pedimos a criação e proteção de uma classe média sã, a entrega imediata das grandes lojas à administração comunal e o seu aluguer aos pequenos comerciantes a baixo preço. Deve ser dada prioridade aos pequenos comerciantes e industriais nos fornecimentos ao Estado, aos Lander ou aos municípios.
17. Pedimos uma reforma agrária adaptada às nossas necessidades nacionais, a promulgação de uma lei que permite a expropriação, sem indemnização, de terrenos para fins de utilidade pública – a supressão de impostos sobre os terrenos e a extinção da especulação fundiária.
18. Pedimos uma luta sem tréguas contra todos os que, pelas suas atividades, prejudicam o interesse nacional. Criminosos de direito comum, traficantes, agiotas, etc., devem ser punidos com a pena de morte, sem consideração de credo religioso ou raça.
19. Pedimos que o Direito romano seja substituído por um direito público alemão, pois o primeiro é servidor de uma concepção materialista do mundo.
20. A extensão da nossa infraestrutura escolar deve permitir a todos os Alemães bem dotados e trabalhadores o acesso a uma educação superior, e através dela os lugares de direção. Os programas de todos os estabelecimentos de ensino devem ser adaptados às necessidades da vida prática. O espírito nacional deve ser incutido na escola a partir da idade da razão. Pedimos que o Estado suporte os encargos da instituição superior dos filhos excepcionalmente dotados de pais pobres, qualquer que seja a sua profissão ou classe social.
21. O Estado deve preocupar-se por melhorar a saúde pública mediante a proteção da mãe e dos filhos, a introdução de meios idôneos para desenvolver as aptidões físicas pela obrigação legal de praticar desporto e ginástica, e mediante um apoio poderoso a todas as associações que tenham por objetivo a educação física da juventude.
22. Pedimos a supressão do exército de mercenários e a criação de um exército nacional.
23. Pedimos a luta pela lei contra a mentira política consciente e a sua propagação por meio da Imprensa. Para que se torne possível à criação de uma imprensa alemã, pedimos que:
1.   Todos os diretores e colaboradores de jornais em língua alemã sejam cidadãos alemães.
2.   A difusão dos jornais não alemães seja submetida à autorização expressa. Estes jornais não podem ser impressos em língua alemã.
3.   Seja proibida por lei qualquer participação financeira ou de qualquer influência de não alemães em jornais alemães. Pedimos que qualquer infração estas medidas seja sancionada com o encerramento das empresas de impressão culpadas, bem como pela expulsão imediata para fora do Reich os não alemães responsáveis. Os jornais que forem contra o interesse público devem ser proibidos. Pedimos que se combata peã lei um ensino literário e artístico gerador da desagregação da nossa vida nacional; e o encerramento das organizações que contrariem as medidas anteriores.
24. Pedimos a liberdade no seio do Estado para todas as confissões religiosas, na medida em que não ponha em perigo a existência do Estado ou não ofendam o sentimento moral da raça germânica. O Partido, como tal, defende o ponto de vista de um cristianismo positivo, sem, todavia se ligar a uma confissão precisa. Combate o espírito judaico-materialista no interior e no exterior e está convencido de que a restauração duradoura do nosso povo não pode conseguir-se senão partindo do interior e com base no princípio: o interesse geral sobrepõe-se ao interesse particular.
25. Para levar tudo isso a bom termo, pedimos a criação de um poder central forte, a autoridade absoluta do gabinete político sobre a totalidade do Reich e as suas organizações, a criação de câmaras profissionais e de organismos municipais encarregados da realização de leis e bases promulgadas pelo Reich.
João Vitor Afonso Pereira